MOSAÍCOS e PAINÉIS

Ciranda do Mosaico: um coletivo que ganha espaço na Capital da República

Muitas são as vertentes da produção de mosaico no Brasil, tanto  de estilo como de material empregado ou do modo de fazer. Até por isso, há muitos ângulos para apreciar a arte. Essa diversidade só engrandece e realça o interesse pelo mosaico. A mesmice nunca cruza a avenida colossal por onde trafega a arte das tesselas. Ela é dinâmica, mutável, instável, orgânica e incomensurável. Está na alma de todas as pessoas, ainda que isso não percebam. Basta que se faça uma reflexão sobre o seu sentido semântico que é o da própria vida: a perpétua busca de pedaços para fazer um todo. Sob qualquer perspectiva, seja espiritual, moral, intelectual ou mesmo material, mosaico é sempre edificante.
Dentre seus muitos modos de fazer, o mosaico ganha destaque quando se torna uma arte associativa, executada por um grupo. No Brasil, há experiências múltiplas neste sentido. Algumas recebem notoriedade, especialmente quando a arte dá suporte a atitudes de promoção social como é o caso da Paraíba, que se tornou cenário de uma experiência fecunda sob a condução da artista Núbia Gonçalves. Na cidade de São Paulo, também houve atividade semelhante envolvendo ações práticas para melhorar a auto-estima de crianças carentes através da produção de obras coletivas em
mosaico, com forte presença no bairro da Vila Madalena. Também houve importantes ações coletivas na Bahia e no Mato Grosso do Sul, envolvendo aulas ministradas a crianças.

Retirado do MOSAICOS DO BRASIL, apresentados por Gougon, jornalista, mosaicólogo (hgougon@hotmail.com)
link do Gougon:

 
 

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